segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Luis Humberto Monteiro Beltrão Lima


Olá, pessoal!
Saudações bipolares a todos!

Hoje o tema é um tanto complicado de ser desenvolvido. Juro que se soubesse que teria de refazer o texto oito vezes, teria escolhido um assunto mais fácil.

Eu sou uma Metamorfose ambulante, mas confesso que ainda tenho aquele velha opinião formada sobre tudo. Ou quase tudo!
Nos últimos meses, descobri vários preconceitos enterrados, fantasmas que não consegui derrotar e expectativas de sonhos que não consegui realizar. Me abati bastante no início, mas agora percebi que, ao lado de tantos defeitos, existem qualidades que são responsáveis por essa dualidade em constante conflito dentro de mim.

Em meio à busca pela harmonia entre a luz e a sombra que me habitam, percebi o quanto sou parecido com grandes governantes, mas também, com àqueles que vagam pelas ruas escuras e frias durante as noites, sem moradia e nenhuma perspectiva de melhora de vida. Todos temos sonhos, vontade de termos uma bela família, um bom emprego e sermos felizes.

Somos TODOS iguais. Lutamos o tempo todo pelo nosso lugar ao sol e para que os outros nos vejam de uma maneira adequada ao comportamento da maioria, porém, acabamos nos esquecendo que nós mesmos estamos no centro da nossa vida.

Pensar em egocentrismo para muitos pode ser estranho, mas para mim, ultimamente tem sido o que me impede de ver a minha passagem aqui na terra como algo negativo. Quando você percebe que pode moldar a realidade em que vive e transformá-la em um lugar melhor, tudo se transforma. Podemos nos aceitar do modo que realmente somos, sem muita cobrança e arrependimentos.

Descobri que sou estabanado, inadequado, esquecido das coisas, vivo no mundo da lua, sou um tanto hiperativo, tímido e acabo me perdendo com as palavras. São aspectos do meu ser que aceitei, e não quero combatê-los e torná-los invisíveis novamente. Todos me trazem problemas às vezes, mas em geral são responsáveis por aqueles furos que me fazem rir durante horas, pela indiferença diante de problemas que não merecem tirar meu sono, e pela possibilidade de não dizer algo inadequado a alguém em determinado momento.

Tudo isso faz parte do que sou, um jovem como todos os outros, cheio de dúvidas e exemplos a seguir, buscando muitas vezes mais do que minhas mãos conseguem alcançar, e me cobrando demais por coisas que não consegui fazer, ou que não fiz da maneira como pensei que deveriam ser feitas.

Tento a cada dia vencer um desafio diferente. Fazer uma pergunta que penso ser boba, falar com uma pessoa que me deixava envergonhado, desejar um bom-dia ao cobrador do ônibus, dizer "eu te amo" aos meus pais por telefone, mesmo que tenha pessoas por perto e aquele resquício de adolescência que me acompanha diga que isso pode me fazer parecer infantil, abraçar as pessoas que convivem comigo, ouvir mais e falar menos de mim, adquirir experiências, e nunca pensar que posso estar perdendo tempo ao fazer alguma coisa. Sei que é difícil, e ainda tenho muito tempo para colocar todos esses planos em prática. Esses desafios são os menores, mas ainda não quero pensar em uma sala de audiência lotada, e eu tendo que dirigir a palavra a grandes autoridades, nem no momento em que entrarei em uma sala de aula pela primeira vez para ensinar a pessoas sedentas por conhecimento.

Seria um grande prejuízo para essa tranquilidade que venho sentindo, uma vez que um daqueles belos defeitos que possuo é o sofrimento por antecipação.
No final das contas, acho que já falei demais, e acabei não respondendo à pergunta do dia.

Quem sou Eu?
Bem, sou o Luis, esse cara confuso, cheio de idéias inacabadas, sorriso fácil, bom ouvinte, curioso, e aberto ao conhecimento. O resto a meu respeito ainda não descobri, mas prometo que conforme as respostas para as perguntas que tenho forem aparecendo, vocês serão os primeiros a saber.

Agradeço à Bárbara e à Rayane por dividirem comigo um espaço tão bacana. Estarei com vocês todas as segundas-feiras, abordando sempre um assunto diferente.

Sejam mais que bem-vindos ao "Bipolares S.A."!

Forte abraço a todos!
Luis Humberto

2 comentários:

  1. 'Dizer "eu te amo" aos meus pais por telefone, mesmo que tenha pessoas por perto e aquele resquício de adolescência que me acompanha diga que isso pode me fazer parecer infantil, abraçar as pessoas que convivem comigo, ouvir mais e falar menos de mim, adquirir experiências, e nunca pensar que posso estar perdendo tempo ao fazer alguma coisa.'
    Que lindo Lu!! Você não é só isso, é MUITO MAIS e merece chegar bem mais longe!!!
    \o/

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  2. Que riquíssimo texto, Luis! É muito interessante perceber que nesse rol de turbulências que enfrentamos para nos construir, temos lugares comuns com os nossos tão próximos semelhantes. Desejo tudo de melhor nesta sua caminhada.

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